A nossa Aventura.....

Olá a todos!
Terminou a nossa aventura, ou será que começou?
Para mim a formação foi o principio de uma aventura que só terminará quando já não sentir energia física para ajudar os outros. Energia física mesmo, porque emocionalmente não existe felicidade maior que fazer o bem.
Possuirão os profissionais de Animação Sociocultural potencialidades para fazer este "bem"? Claro que sim. É só estarmos atentos ao que nos rodeia, muita humildade, e depois, desenvolver modelos de intervenção adaptados às necessidades existentes á nossa volta.

Muita força e vamos lá mostrar com acções porque é que um Animador Sociocultural deve ter direito a um estatuto profissional.
Beijinhos Animados

Terra dos Sonhos

Olá a todos!

Venho aqui convidar-vos a virem visitar a "Terra dos Sonhos", em Santa Maria da Feira, onde reina a magia e o encanto característico da época natalícia.
Consultem o site: http://www.terradosonhos.com/index.php

Ate breve!

Beijinhos,
Joana Sá

O Hino - "Dia a mexer, coração a bater!"

Aqui está ele, caro/as Formando/as! :) Cortesia do nosso amigo, Formador Alexandre! Obrigadaaaaa!!!

Código de ética do Animador Sociocultural

Em sede do Módulo CP5 o grupo de formação realizou uma compilação de documentos e reflectiram sobre a profissão de animador sócio-cultural bem como sobre os seus princípios éticos. A deontologia, enquanto orientadora desta profissão ainda não tem um enquadramento legal bem definido, daí este trabalho reflectir sobre a sua necessária existência.
Deu imenso gosto trabalhar com este grupo, empenhado e merecedor do sucesso que se propõe alcançar.


A procura de um código deontológico


O que é o animador sociocultural?

O animador sociocultural é um indivíduo qualificado na área da animação, com objectivo desenvolver actividades para indivíduos, grupos, comunidades.
O animador analisa várias áreas de intervenção, planeia e adequa as actividades para uma maior qualidade de vida, inserção e interacção dos indivíduos nas comunidades com objectivo de melhorar a qualidade de vida.
A importância da animação sócio cultural, ao longo dos anos, tem vindo a crescer. O animador sociocultural cada vez mais caracteriza-se como um agente de socialização daí a sua importância.
O animador cultural é um trabalhador social, profissional altamente qualificado, tem como missão promover o desenvolvimento sociocultural de grupos e comunidades, organizando, coordenando e ou desenvolvendo actividades de animação de carácter cultural, educativo, social, lúdico e recreativo e desenvolvimento sociocultural junto dos participantes no âmbito dos objectivos da instituição, acompanha e procura desenvolver o espírito de pertença, cooperação e solidariedade das pessoas, bem como proporcionar o desenvolvimento das suas capacidades de expressão e realização, utilizando para tal métodos pedagógicos e de animação.


Quais as funções do animador?
 Conhecimentos fundamentais sobre intervenção social
 Conhecimentos fundamentais de artes e actividades recreativas
 Conhecimentos fundamentais de política social
 Conhecimentos fundamentais de normas de segurança, higiene e saúde no trabalho
 Conhecimentos de qualidade
 Conhecimentos básicos de gerontologia
 Conhecimentos básicos de psicologia
 Conhecimentos básicos de antropologia
 Conhecimentos básicos de sociologia
 Conhecimentos básicos de tecnologias da informação
 Conhecimentos básicos de psicossociologia
 Conhecimentos básicos de psicopatologia da adolescência e juventude

Saberes-fazer sociais e relacionais
 Trabalhar em equipas multidisciplinares
 Adaptar-se às diferenças individuais, situacionais e socioculturais e a ambientes diversos
 Comunicar de forma clara, precisa, persuasiva e assertiva
 Estabelecer relações interpessoais empáticas
 Demonstrar autonomia e criatividade na resolução das situações
 Motivar e valorizar os clientes/utilizadores
 Distanciar-se em relação aos problemas dos clientes/utilizadores
 Demonstrar estabilidade emocional e auto-controlo
 Gerir conflitos
 Demonstrar segurança e confiança
 Demonstrar capacidade de observação
 Demonstrar persistência na sua actividade profissional
 Demonstrar compreensão e sensibilidade
 Lidar com situações de insucesso e dar valor aos pequenos progressos
 Adaptar-se a situações imprevistas
 Estabelecer relações de cooperação dentro de equipas multidisciplinares
Agir em conformidade com as normas de higiene, segurança e saúde no trabalho

Ética do animador

A ética do animador busca os seus princípios, mantendo-se neutro, distinguir entre o bem e o mal, o melhor e o menos correcto para cada indivíduo.
O Animador Sociocultural deve apoiar a sua prática profissional em valores e princípios universais, respeitando os Direitos Humanos e a diversidade do indivíduo.
O animador deve reflectir sobre o trabalho realizado, seja individual ou em grupo, mantendo sempre a confidencialidade. O dever de contribuir para a formação de indivíduos e/ou grupos mantendo o respeito pelas diferenças sociais e culturais, valorizando as diferentes culturas e saberes.
O animador tem o dever de se manter actualizado, de modo a que possa haver desenvolvimento pessoal e profissional, renovando constantemente os seus conhecimentos, capacidades e técnicas naturais.
A ética para o animador é algo importante para o público em que vai intervir.
O animador actualmente tem uma grande importância, nas sociedades ocidentais e este facto deve-se ao papel que tem vindo a desempenhar com metodologia e prática, no fomento da democracia respeitando e valorizando todos os participantes. A finalidade de potenciar e desenvolver capacidades humanas de relação, de convivência e de inter-ajuda, têm vindo a demonstrar que tudo é possível, desde que os animadores se reúnam para criar projectos comuns e participativos direccionados para a comunidade na procura de uma finalidade para renovar o bem-estar social.
Resumidamente pode-se definir estatuto como conjunto de comportamentos que um indivíduo espera da parte dos outros tendo em conta a sua posição no grupo.

Deveres do Animador Sociocultural
É um dever do Animador Sociocultural reflectir sobre o trabalho realizado, seja individual ou em grupo.
É obrigado ao sigilo absoluto
Respeito pelos direitos humanos e pela diversidade de pessoas
Tem o dever de se manter actualizado, de modo a que possa haver desenvolvimento pessoal e profissional, renovando constantemente os seus conhecimentos, capacidades e técnicas materiais
O Animador Sociocultural de ser responsável pelo ambiente de trabalho
Deve ter a capacidade de promover relações de cooperação
Tendo o Animador que fazer uma avaliação constante, do grupo/individuo, deverá ser sempre imparcial e neutro
Demonstrar autonomia e criatividade na resolução das situações, distanciando-se emocionalmente dos problemas dos utilizadores, de forma a demonstrar estabilidade emocional e auto-controlo
Tem o dever de estimular os indivíduos e os grupo para que se auto desenvolvam

Importância de um código deontológico
O que é a Deontologia?

O termo Deontologia surge das palavras gregas “déon, déontos” que significa dever e “lógos” que se traduz por discurso ou tratado. Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional. A deontologia é uma disciplina da ética especial adaptada ao exercício da uma profissão.
Não existe um código deontológico actualmente para o exercício da profissão do animador, porque o estatuto ainda não foi aprovado, encontrando-se assim, o animador, por sua conta e risco no exercício da profissão.
O código deontológico é muito importante porque direcciona todos os profissionais de uma respectiva área para um conjunto de direitos, deveres, princípios e normas adoptadas para assegurar um bom exercício profissional e salvaguardando os destinatários. O animador para o exercício da sua profissão tem necessidade que o estatuto do animador seja reconhecido e aprovado pelas entidades competentes, legitimando assim a sua profissão, salvaguardando-o relativamente a riscos de carácter físico, devido a estar exposto a certos preconceitos e riscos, estando ainda obrigado ao sigilo profissional, visto que muitas das vezes è um confidente de problemas pessoais. A confiança entre técnico e indivíduo é extremamente importante. Um animador por vezes tem de fazer o papel de psicólogo, amigo, conselheiro, entre outros…
Torna-se por isso urgente e necessário, a institucionalização do estatuto do Animador Sociocultural pelos seguintes motivos. Definir, identificar e valorizar o papel do animador no contexto de trabalho. Fixar e definir um quadro de direitos, deveres e defesa respectiva a uma deontologia de interesse profissional.
Os objectivos da ASC não são só reconhecimento profissional, mas sim definir um código deontológico da sua intervenção, o reconhecimento das suas funções exercidas quer pela organização quer pelos empregadores
Desde as instituições de formação até aos politécnicos e universitários, sentem que a deontologia /ética profissional não é uma área/unidade da grande maioria dos cursos e que é transversal a outras áreas.
Será que a deontologia /ética profissional é realmente abordada em todos os cursos superiores, mesmo a nível europeu? Esta pergunta devia ser feita aos estudantes dos cursos de animação e que foi proposta por Jorge Nunes e Marcelino Lopes.
Sendo que o Animador Sociocultural deve pensar sempre globalmente e agir localmente…
Concluímos que a sociedade precisa de animadores sócios culturais que se comprometam com a cultura dos valores, da justiça social, do desenvolvimento sócio-comunitário e de animadores repletos de humanismo, a sociedade precisa de animadores como nós

O processo de mudança começa no compromisso de cada animador

Fontes:

http://www.dgidc.minedu.pt/programs/prog_hom/praticas_animacao_sociocultural_12_ano.pdf. http://www.apdasc.com/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=33&Itemid=77
http://www.profiacademus.pt/portal/page?_pageid=684,2030532&_dad=portal&_schema=PORTAL
http://brincarte.blogspot.com/2004/11/o-perfil-do-animador.html

De acordo com a Joaninha

Acho que este video expressa bem o que a Joaninha nos quiz transmitir :)

Tudo depende do VALOR que damos às coisas

Olá a todos!
Ontem foi um dia muito importante pois conhecemos a JOANINHA. Quando conhecemos pessoas assim é que nos damos conta, como valorizamos coisas tão banais nas nossas vidas. Eu, por exemplo, passo a vida a queixar-me de falta de dinheiro... se passasse a vida a quixar-me de falta de saúde era muito pior. Ver a Joana na situação de vida que está e a pensar da forma como pensa fez-me reflectir como a minha vida é boa e como não tenho quaiquer tipo de problemas. Ã Joana parecia uma adulta a falar. Completamente preparada para a morte achando, que provavelmente o mundo que a espera será também muito bom. Foi sem dúvida, uma lição de vida que não vou esquecer de forma alguma.É bom que todos nós acompanhemos a Joana, mantendo o contacto com ela e ajudando naquilo que necessita. Sabemos que existem muitas pessoas que estão na situação da Joaninha, mas estamos concentrados nela até ela necessitar de nós. E o que acham de porporcionarmos a Joana mais alguma coisa que ela necessite ou goste? Não precisamos de gastar dinheiro, mas pode haver alguma coisa que possamos fazer com ela ou por ela?Lembrei-me agora que tal como no filme Patch Adams, o artista principal concretizava sonhos aos utentes. Um deles, que achei delicioso era colocar uma piscina cheia de massa para uma senhora idosa. A Joana pode ter um sonho semelhante. O que acham colegas?beijinhossara

Dia da mãe - não se esqueçam, uma palavra faz a diferença

Mãe, quem é você?
Se estou feliz,
quantas vezes te esqueço;
se estou triste,
quantas vezes te procuro.

Mãe, quem é você,
que eu critico,
de quem eu exijo coisas tão pequenas
para satisfazer a minha comodidade,
mas a quem peço a maior ajuda
nos instantes mais difíceis?

Mãe, quem é você,
para quem eu tantas vezes
esqueço o meu carinho,
e de quem exijo tanta atenção?

Mãe, quem é você, com que discuto
e para quem peço conselhos?
Mãe, quem é você,
para quem reclamo sempre,
e para quem guardo
o abraço maior e a maior ternura.

Mãe, eu sei,

Você só é... AMOR.

Maria Helena Gouveia